Hino do CNSC

Hino do CNSC

Estudai juventude
Erguei a fronte
Que um risonho porvir (Bis)
Já nos aguarda
E o laurel da vitória que não tarda
Há de brilhar mais cedo no horizonte.

Refrão

Colégio Nossa Senhora do Carmo
És oásis do saber e do amor
Bendita a formação que recebemos
E a mensagem divina do senhor.

Saudemos o Colégio tão querido
Exaltando teu nome imortal
Na verdade és o grande arsenal (Bis)
E por nós tu serás inesquecido.

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O Colégio Nossa Senhora do Carmo é um dos mais tradicionais educandários de ensino do Amazonas. Aqui você vai ficar por dentro das notícias do CNSC. Nosso objetivo é informar os trabalhos, ações e projetos desenvolvidos no Carmo, há 57 anos formando gerações.

Realização: Grêmio Estudantil
Apoio e Colaboração: Direção do Colégio
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Por dentro do Assunto

    Bullying, essa brincadeira não tem graça.



 














Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.


Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

                  

   Crack, o monstro destruidor.


     Crack: um sério problema de saúde e também social.

O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.

Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.

Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está o sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação destas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos - ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.


               

   A Criança e a Fase dos Porquês 

 

Por volta dos três e quatro anos de idade a criança desperta para a curiosidade de entender como as coisas acontecem.
Isso ocorre devido à construção da própria identidade, que acontece na infância, quando a criança passa a se descobrir, a ter noção do próprio “Eu”, da importância de sua existência, das coisas que consegue fazer, que vê ou que ouve.
A partir dessa descoberta, passa a perceber os fatos ao seu redor dando maior ênfase a como tudo acontece, ou seja, os porquês referentes à esses. Muitas vezes as crianças nos questionam repetidamente e emendam um porquê atrás do outro.
É importante que as pessoas em contato direto com a mesma devem ter paciência e respeito quanto às curiosidades do pequeno, ajudando-o a esclarecer suas dúvidas.
Essa curiosidade, a busca da compreensão do mundo é que a levará a fazer novas descobertas, aguçando sua percepção para o aprender.
Se a criança é tolhida pelo adulto, no momento em que faz perguntas, poderá perder o interesse, a vontade de descobrir coisas novas, ficando paralisada no seu processo de aprendizagem por medo ou insegurança.
Uma boa forma de amenizar as perguntas é devolvê-las para que a própria criança tente explicar, ou utilizá-las em momentos que esta não queira obedecer. Quando diz que não quer comer a mãe poderá perguntar-lhe o porquê, se não quer tomar banho poderá também utilizar uma pergunta e, assim, mostrar que nem tudo pode acontecer da forma como ela deseja.
E à medida que for compreendendo o mundo que a cerca deixará de questionar sobre as coisas do cotidiano.

 

  A Escolha da Profissão 

 









Profissão - conhecer para escolher


Ao longo da vida escolar, principalmente no ensino médio, os alunos têm um único objetivo: a escolha de uma profissão.
Alguns estudantes crescem determinados desde a infância, sabendo em que irão trabalhar, mas muitos, em razão da pouca idade e experiência de vida, não conseguem definir o caminho a seguir.
Realmente não é uma decisão fácil, mas algumas atitudes podem ajudar, o fundamental é conhecer as diversas profissões existentes no mercado, bem como especializações, ou seja, as diferentes opções que existem.
Para isso, buscar informações sobre uma profissão, não só no que diz respeito ao exercício da mesma, mas como está o mercado de trabalho, a faixa salarial para o profissional que a exerce, o campo de atuação profissional, como a mesma é aceita e inserida na sociedade, é fundamental.
Fazer um passeio por faculdades também pode ajudar na escolha, pois durante as visitas o jovem terá a oportunidade de ver de perto como são as aulas, as estruturas das faculdades, o que lhe dará um bom suporte.
À medida que formar opinião sobre as profissões que interessam mais, o aluno poderá buscar os locais onde existam esses profissionais e explicar que quer conhecer a forma como trabalham. Ver de perto os procedimentos de uma carreira é uma excelente forma de descobrir aquilo que gosta ou não.
É comum ver estudantes que lutam por vários anos, mas quando ingressam na faculdade descobrem que não gostam daquilo, perdem o encanto com a carreira escolhida. Por isso é fundamental fazer um primeiro contato com o mundo profissional, para se certificar bem e não cometer erros.
Correr atrás, buscar o máximo de informações possíveis sobre os mais diversos cursos, pedir ajuda aos pais, trocar informações com amigos e parentes, procurar ampliar os conhecimentos, são atitudes necessárias.
É necessário perguntar muito, sem ter medo nem tampouco vergonha, pois o erro poderá resultar em prejuízos futuros.




                             Analfabetismo no Brasil



O Brasil tem cerca de 16 milhões de analfabetos




Não é de hoje que se sabe que o índice de analfabetismo no Brasil ainda é grande, tendo milhões de analfabetos acima dos 15 anos de idade.
Isso é uma realidade causada pelos modelos de educação arcaicos, sem inovações, que tolhem a capacidade criativa dos sujeitos, gerando insegurança e insatisfação pessoal.
Convencidos de que não adianta continuar na escola, muitos estudantes se afastam da mesma por pura falta de motivação, por não acreditarem que são capazes de vencer.
O medo domina as sensações prazerosas do aprender, pois repetências anteriores, exposições diante dos colegas, humilhações dentro da sala de aula coíbem o sujeito, demonstrando que ele não é capaz.
No Brasil ainda existe a concepção de que os menos favorecidos não têm condições de aprender, devendo aceitar que são a mão de obra pesada e barata do país, estando às margens da nossa pirâmide social.
Para melhorar essa visão, a escola deve manter uma política educacional voltada para atender a diversidade, através de planos de ação que valorizem as habilidades e potencialidades de cada um. Seria mesmo identificar o que cada um tem de bom, em quê cada qual pode colaborar com as experiências e crescimento do grupo.
Dessa forma, preocupados com a defasagem do ensino, buscando qualificar o trabalho docente, voltam-se para a motivação desses alunos, dando oportunidade aos mesmos, inserindo-os num grupo que está mais adiantado.
Além disso, não se pode descartar a realidade social em que cada um vive. Muitas crianças ficam paralisadas porque não recebem atenção necessária, outras são alvos de agressões, outras sofrem abusos sexuais, algumas têm que trabalhar para sustentar suas famílias, etc.
A escola precisa considerar todos esses aspectos e muitos outros, repensando seus valores, buscando diminuir as diferenças entre os alunos, identificando porque uns aprendem e outros não.
Segundo pesquisas do Ministério da Educação, no Brasil são 16 milhões de analfabetos, pessoas que não conseguem sequer escrever um bilhete. Já os que não chegaram a concluir a 4ª série do ensino fundamental I, somam 33 milhões, concentrados em 50% no norte e nordeste do país.
Dessa forma, podemos questionar como acontecerá o crescimento social e econômico do país se não temos política educacional consistente?
É preciso repensar para mudar!



                              

 Trabalho Infantil no Brasil


O trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde a mais tenra idade na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, muitos deles sem receber remuneração alguma. Hoje em dia, em torno de 4,8 milhões de crianças de adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil, segundo PNAD 2007. Desse total, 1,2 milhão estão na faixa entre 5 e 13 anos. Apesar de no Brasil, o trabalho infantil ser considerado ilegal para crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos, a realidade continua sendo outra. Para adolescentes entre 14 e 15 anos, o trabalho é legal desde que na condição de aprendiz.
O Peti (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil) vem trabalhando arduamente para erradicar o trabalho infantil. Infelizmente mesmo com todo o seu empenho, a previsão é de poder atender com seus projetos, cerca de 1,1 milhão de crianças e adolescentes trabalhadores, segundo acompanhamento do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos). Do total de crianças e adolescentes atendidos, 3,7 milhões estarão de fora.
Ao abandonarem a escola, ou terem que dividir o tempo entre a escola e o trabalho, o rendimento escolar dessas crianças é muito ruim, e serão sérias candidatas ao abandono escolar e consequentemente ao despreparo para o mercado de trabalho, tendo que aceitar sub-empregos e assim continuarem alimentando o ciclo de pobreza no Brasil.
Sabemos que hoje em dia, a inclusão digital (Infoinclusão) é de extrema importância. Além da conclusão do ciclo básico de educação, e da necessidade de cursos técnicos, e da continuidade nos estudos, o computador vem se tornando fundamental em qualquer área de trabalho.Desde que entrou em prática, no final de novembro de 2005, o projeto de inclusão digital do governo federal, Computador para Todos - Projeto Cidadão Conectado registrou mais de 19 mil máquinas financiadas. Programas do Governo Federal juntamente com governos estaduais, pretendem instalar computadores e acesso a internet banda larga em todas escolas públicas até 2010. Com isso esperam que o acesso a informações contribuam para um melhor futuro às nossas crianças e adolescentes. 
  
Perfil do trabalho infantil no Brasil

 Como já era de se esperar, o trabalho infantil ainda é predominantemente agrícola. Cerca de 36,5% das crianças estão em granjas, sítios e fazendas, 24,5% em lojas e fábricas. No Nordeste, 46,5% aparecem trabalhando em fazendas e sítios.
A Constituição Brasileira é clara: menores de 16 anos são proibidos de trabalhar, exceto como aprendizes e somente a partir dos 14. Não é o que vemos na televisão. Há dois pesos e duas medidas. Achamos um absurdo ver a exploração de crianças trabalhando nas lavouras de cana, carvoarias, quebrando pedras, deixando sequelas nessas vítimas indefesas, mas costumamos aplaudir crianças e bebês que tornam-se estrelas mirins em novelas, apresentações e comerciais.

A UNICEF declarou no Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil (12 de junho) que os esforços para acabar com o trabalho infantil não serão bem sucedidos sem um trabalho conjunto para combater o tráfico de crianças e mulheres no interior dos países e entre fronteiras. No Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, a UNICEF disse/referiu com base em estimativas que o tráfico de Seres humanos começa a aproximar-se do tráfico ilícito de armas e drogas.
Longe de casa ou num país estrangeiro, as crianças traficadas – desorientadas, sem documentos e excluídas de um ambiente que as proteja minimamente – podem ser obrigadas a entrar na prostituição, na servidão doméstica, no casamento precoce e contra a sua vontade, ou em trabalhos perigosos.
Embora não haja dados precisos sobre o tráfico de crianças, estima-se que haverá cerca de 1.2 milhões de crianças traficadas por ano.